ARTIGOS
1.TREINAR O OLHAR NA GESTÃO SOCIAL
Vivemos um momento positivo para
abertura e quebra de paradigmas
Existem notórios avanços que organizações do
Terceiro Setor têm dado rumo a maior
profissionalização de suas atividades e estruturas.
Sua articulação cada vez mais necessária com a
iniciativa privada, por conta de demandas de
responsabilidade social, trouxe essa benéfica
conseqüência para as instituições; permitiu um novo
olhar sobre como atuar e se organizar. Porém, tão
difícil quanto derrubar tabus, é promover mudanças
nas estruturas de pensamento que povoam a criação
dessas organizações.
Muitas vezes, apesar dos avanços, ainda encontramos
duras resistências, solidificadas por anos de
pré-conceitos do tipo: “sempre fizemos assim”; “essa
é a nossa forma de atuar”; dentre outros que se
ouvem por aí. Tal postura encobre uma visão mais
acurada do que isso significa no contexto geral da
organização e como isso afeta os resultados finais
de desempenho de programas e projetos implementados.
A rigidez de postura pode prejudicar o
desenvolvimento e o crescimento de um projeto e
mesmo de toda a instituição. Vivemos um momento
especialmente positivo para abertura e quebra de
paradigmas em todos os setores. Das esferas
sócio-econômicas às estruturas psicológicas e
espirituais. A iniciativa que se fecha sucumbe.
Hoje, não mais podemos olvidar as articulações em
rede, a criação cada vez mais numerosa de espaços de
participação coletiva. O grupo é um importante
instrumento de atuação social estratégica. Portanto,
é preciso treinar o olhar dentro da organização
social.
A forma como ela se percebe, como vê a si mesma e
compreende sua influência e sua importância no
espaço social reflete o modo como ela se relaciona
com seus desafios internos e externos. Treinar o
olhar é antes manter uma visão crítica que permita
notar os contextos internos, encontrar foco – e,
mais do que nunca, este foco precisa ser
compartilhado, ser um querer participado para ser
verdadeiro-, e alinhá-lo com as demandas externas.
Sem
vencer os desafios “dentro de casa”, a atuação no
exterior é amorfa, tímida e descontínua. A
profissionalização das OSCs passa, ou deve passar,
por esse viés.
Uma avaliação acurada sobre ‘como estou
desenvolvendo a minha organização de modo a traduzir
uma verdade coletiva?’ Porque é dessa verdade, da
essência do que a instituição deseja que nascem as
possibilidades. Dela se parte com direção, força e
precisão. Ela permite articular parcerias,
iniciativas, criar idéias, mudar rumos, modificar o
entorno com ações locais e, principalmente, unificar
a atuação interna. É por isso, em última análise,
que esse olhar é fundamental: para promover a
unidade dentro da organização, o ponto concêntrico
de forças e oportunidades, um núcleo ativo e
dinâmico.
Apesar de belas e louváveis, as iniciativas que não
refletem um querer participado, criado em conjunto,
perdem seu significado maior. Tem de fazer sentido
para todo mundo e não mais seguir os humores e
ideais de “euquipes” engajadas. O diálogo nunca foi
tão bem-vindo como agora. A construção do saber
coletivo tem um efeito aglutinador fortíssimo, capaz
de operar transformações que hoje são tão
necessárias. Exercitar essa prática de dialogar,
formar rodas de debate, pensar em grupo desde o
começo sobre ‘o que somos’ e ‘o que queremos’ é um
espaço que precisa ser criado. Aliás, é um novo
hábito a ser implantado nas nossas agendas.
O fruto é sempre
maior do que o esperado. Como diz a canção: “um mais
um é sempre mais que dois”, é muito mais, é grande,
vivo, possível; é gerador de felicidade.
O
momento é propício: temos material, poder, mãos e,
talvez,... só precisemos amadurecer a própria
vontade de olhar de uma forma nova para o que ainda
não ficou totalmente velho.
* Mozana Amorim é publicitária com
especialização em Gestão de Pessoas, faz
consultorias na área de gestão social e atua na ONG
Brahma Kumaris com comunicação e parcerias
estratégicas.
2.
O FUTURO
DO TERCEIRO SETOR
03/05
11:44 - Maxpress - Notícias
Eduardo Archegas*Vontade de ajudar o próximo; de
construir uma sociedade mais humana e reverter
algumas facetas de nossa triste realidade.
3.MAIS
VALE UM CÓDIGO DE ÉTICA NA MÃO DO QUE DISCURSOS
LONGE DA PRÁTICA
06/05 22:12 - Canal RH -
Home
Discursos bonitos não são suficientes. A prática é
que são elas . Entretanto, estabelecer um código de
ética é o primeiro passo para que uma organização..
4.ONG
LANÇA GUIA DE AÇÃO PARA ABRIGOS
07/05 08:17 - Portal Fator
Brasil - Premios & Homenagens
ONG lança Guia de ação
para abrigos. Livro visa auxiliar o trabalho de
educadores e colaboradores que atuam no dia a dia
das instituições.