O Terceiro
Setor é constituído por organizações privadas,
sem fins lucrativos que geram bens, serviços
públicos e privados.
Todas elas tem como objetivo o desenvolvimento
político, econômico, social e cultural, no meio
em que atuam.
As organizações do Terceiro Setor exercem
atividades relevantes à sociedade, mobilizam uma
grande quantidade de pessoas, geram empregos e
recursos significativos.
A organização de uma sociedade constituída,
comporta três setores, a saber:
-
O primeiro
setor confere o poder ao governo;
-
O segundo
Setor corresponde à livre iniciativa, que
opera o mercado, define a agenda econômica,
usando o lucro como instrumento;
-
O Terceiro
Setor corresponde às instituições com
preocupações e práticas sociais, sem fins
lucrativos, que geram bens e serviços de
caráter público, tais como as ONG´s ou sejam
Associações e Fundações.
Áreas de atuação:
educação, saúde, assistência, cultura,
recreação, como também áreas emergentes,
ambientalismo, direitos humanos, promoção do
voluntariado, formação para a cidadania.
Responder a esses desafios, exige além de uma
boa e transparente contabilidade; definir
claramente sua missão; estabelecer objetivos e
metas; escolher os melhores meios; conhecer e
aplicar as ferramentas de gestão; reduzir
custos; difundir o que faz junto ao público
alvo; animar o espírito voluntário; medir e
avaliar o desempenho; planejar para além do dia
de amanhã; entre outras exigências.
Exige, enfim, uma transformação das
instituições, para enfrentar os desafios
gerenciais da comunicação eficaz.
São cerca de 250 mil organizações que se movem
no Terceiro Setor no Brasil, a maioria delas
carente de capacitação gerencial.
O Estado começa a reconhecer que as ONGs
acumularam um capital de recursos, experiências
e conhecimentos sobre formas inovadoras de
enfrentamento das questões sociais que as
qualificam como interlocutores e parceiros das
políticas governamentais.
O Mercado, antes distante, para não dizer
indiferente às questões de interesse público,
começa a ser penetrado pela noção de
responsabilidade social e passa a ver nas
organizações sem fins lucrativos canais para
concretizar o investimento do setor privado
empresarial na área social, ambiental e
cultural.
O próprio conceito de Terceiro Setor começa a se
ampliar para além do círculo das ONGs,
valorizando outros fatores e serviços como a
filantropia empresarial, as associações
beneficentes e recreativas, as iniciativas das
igrejas e o trabalho voluntário.
Através da experimentação de ações em parceria,
Governo e sociedade começam a aprender a pensar
e agir juntos, identificando o que cada um faz
melhor e somando esforços em prol de objetivos
de interesse comum.
A afirmação deste novo perfil participante e
responsável da sociedade brasileira se traduz na
busca de novas formas de articulação entre
organizações do Terceiro Setor, órgãos
governamentais e empresas.
Valorizar a co-responsabilidade dos cidadãos não
significa tampouco eximir o Governo de suas
responsabilidades. Significa, isto sim,
reconhecer que a parceria com a sociedade é que
permite ampliar a mobilização de recursos para
iniciativas de interesse público.
No mundo contemporâneo, a democracia como
exercício cotidiano não é mais possível sem a
presença e ação fiscalizadora dos cidadãos.
O papel de uma sociedade informada e atuante não
é o de esperar tudo do Estado. Cuidar junto
aparece, cada vez mais, como alternativa
eficiente e democrática.
A cultura da solidariedade e da cidadania é uma
construção recente e ainda frágil. Há setores do
Estado que temem a participação da sociedade,
como uma intromissão indevida em suas áreas
reservadas de competência.
Resistências, preconceitos e desconfiança mútua
estão, no entanto, sendo superados na medida em
que ações em parceria se generalizam.
O fortalecimento do Terceiro Setor implica, por
sua vez, na construção de respostas a quatro
grandes desafios que estão hoje colocados à
expansão e qualificação de suas atividades:
-
produzir e
disseminar informações sobre o que é e o que
faz o Terceiro Setor;
-
melhorar a
qualidade e eficiência da gestão de
organizações e programas sociais;
-
aumentar a
base de recursos e a sustentabilidade das
organizações da sociedade civil de caráter
público;
-
criar
condições para o aumento da participação
voluntária dos cidadãos.
O Terceiro Setor
vem favorecendo mais de 9 milhões de pessoas, ou
seja, 6% aproximadamente da população total.
No país, as mais de 250 mil entidades, empregam
mais ou menos 2 milhões de pessoas, tendo
movimentado recursos em torno de 1,2% do PIB, o
que representa aproximadamente 12 bilhões de
reais.
Outro dado
importante é que já superam os 12 milhões, os
voluntários que lutam por esta causa no Brasil.
Devido a sua
importância, não podem continuar sendo
administradas apenas com a boa vontade dos
participantes.
A cobrança do desempenho é feita pela
comunidade, cada vez mais preocupada com o bem
comum.
É preciso desenvolver a capacidade gerencial dos
tomadores de decisão, o que inclui a aquisição
de habilidades e metodologias atualizadas na
fronteira do conhecimento, para que o desempenho
superior seja alcançado.
Houve nos últimos
anos uma grande expansão do Terceiro Setor no
Brasil.
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